Espaço Mulher >> CUIDE DA SUA SAÚDE BUCAL


Escovar os dentes é um costume ancestral. Há milhares de anos, esse hábito já existia. Pequenos galhos eram pisoteados e amolecidos para serem usados como o acessório de limpeza. O que chamamos de escova de dente, porém demorou um tempo enorme para aparecer. O aparato do modo como o conhecemos hoje, em princípio feito com pêlos de animais e um cabo de marfim, surgiu apenas na virada para o século 20, na Inglaterra. Em 1939, começaram a ser fabricada escovas de plástico e, em meados do século passado, as cerdas passaram a ser feitas de náilon.

A nova configuração popularizou o produto. Mesmo assim, no Brasil o consumo continua baixo. A cada ano, vendem-se por aqui cerca de 120 milhões de unidades. Você acha isso muito? Que nada! Basta lembrar que a população do País já passou de 180 milhões de habitantes, o que implica na necessidade de 540 milhões a 740 milhões de escovas por ano. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, apenas 29% dos brasileiros trocam a escova três meses, que seria o intervalo médio recomendado pelos
dentistas. Essa troca, diga-se, é fundamental. A medida que a escova é utilizada, as cerdas sofrem o processo de fadiga e, daí, deixam de limpar os dentes com eficácia.

Também deve-se ficar esperto na hora da compra. Prefira uma escova com a cabeça pequena, capaz de alcançar até os últimos dentes. As cerdas devem ser macias ou extramacias e arrendondas, com tufos concentrados para não ferir a gengiva – nada de escolher escovas com cerdas duras! Machucar a boca nunca é uma boa coisa. Por falar nisso, escovar os dentes com força não melhora em nada a limpeza – só faz você detonar o acessório e os próprios dentes que podem terminar com o esmalte desgastado. A escovação vigorosa também castiga as gengivas, que com esse mal hábito, podem sofre uma retração.Preste atenção: o que importa para valer é a freqüência. A escovação deve ser realizada três vezes ao dia, sendo a da noite antes de dormir, a mais importante de todas. Isso porque durante a madrugada a produção de saliva cai e a temperatura da boca aumenta. Ou seja, está criado o ambiente ideal para
bactérias. Melhor ir para cama com os dentes bem escovados e não facilitar mais ainda a vida desses microorganismos.

Clínica Ondontológica do Sindicato das Costureiras
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